quinta-feira, 30 de outubro de 2025

In O Espetinho Contos/ roteiros: Teatro, cinema, tv. Por Adriana Janaína Poeta CPF.:01233034782 Todos os direitos reservados adrianajanainapoeta01233034782@gmail.com https://www.facebook.com/adrianajanainapoeta Parte 1/ Ana Claudia

In O Espetinho Contos/ roteiros: Teatro, cinema, tv. Por Adriana Janaína Poeta CPF.:01233034782 Todos os direitos reservados adrianajanainapoeta01233034782@gmail.com https://www.facebook.com/adrianajanainapoeta Parte 1 Ana Claudia A família. (Personagens)... Ana Claudia, morena, cabelos ondulados abaixo dos ombros, do tipo sossegado, de poucas palavras. 23 anos de idade. Adora pistache. Antonieta, irmã de Ana Claudia. Mulata, cabelos ondulados, tingidos de louro. Extrovertida, atrevida, inquieta, afobada. O tipo que fala sem pensar, e não consegue parar de falar.Tem 25 anos de idade. Adora avelãs. Ana Claudia e Antonieta fazem aulas de jazz e alongamento, na Academia do bairro. Modesto, irmão primogênito, 27 anos. Publicitário, bom pai, bom marido, bom filho. Trabalha numa agência de publicidade, no centro do Rio de Janeiro. Responsável, leitor voráz. Adora pizza. Pratica judô e esgrima, na academia do bairro Modesto é casado com com Gilda, 26 anos.Artesã, fabricante de bonecas artesanais e pelúcias, professora de artes manuais, crocheteira, dona de casa. Vende artesanato e dá aulas, pela internet. Adora biscoitos de feira, recheados com goiabada. Modesto e Gilda são pais de Vitório, 3 anos e Mateus, 5 anos. Vitório é o desenhista da família. Adora chocolate. Mateus é o amante da natureza, dos animais. Muito inteligente e curioso, gosta de desmontar e montar dispositivos, eletro, eletrônicos.Gosta de aprender como funcionam. Adora tomar xarope. A mãe precisa esconder. Mateus e Vitório praticam karatê, na Academia do bairro. Florentino e Angela, pais de Ana Claudia, Antonieta e Modesto. Ele, tranquilo e caseiro, ela, agitada e festeira. Vivendo em um bairro de classe média, a família mora no sobrado, tendo a lanchonete, familiar, no primeiro andar, de seu Florentino e dona Angela. Florentino adora massas. Angela gosta de sopas e caldos, sempre cuida bem da saúde. Faz caminhada, alongamento e dança de salão, na academia do bairro. Na lanchonte, trabalham as filhas, com os pais e um assistente. Ana Claudia tem um casal de gatos, adotados durante uma ação na Praça, da Igreja Católica Nossa Senhora das Graças, paróquia do bairro. A Paróquia estimulava o cuidado, bem estar, adoção de pets de rua e abandonados, sem lar. O padre João atuava, incansavelmente. Amendoim era o gato amarelo de Ana Claudia. Tangerina a gata cinza, porque tinha algumas manchas amarelas, e foi adotada depois de Amendoim. Antonieta tem três cachorros: uma doberman, dócil, mas atenta, Sanny. Um vira latas: Avelã, carinhoso e brincalhão. Um dálmata: Pitanga, engraçado, estabanado, afetuoso. Antonieta presta atenção em tudo. Sempre comenta as suas considerações, com a irmã, Ana Claudia, em especial, boa ouvinte. Critica e se diverte com o que oberva. Em geral, inicia os seus comentários assim: - Ana Claudia... Além dos famosos salgados, quentinhas, há os espetinhos (de carne, de peixe ou frango empanado, linguiça com queijo qualho), e as pizzas. A lanchonete serve comida caseira, e funciona como pizzaria, nos finais de semana. Há serviço de café da manhã, toratsa, doces, biscoitos, sorvetes, picolés, sucos, refrescos, pães franceses, sanduíches, refrigentantes, cerveja, drinks, milk shakes, vitaminas, sobremesas... Antonieta, limpando as mesas e cadeiras da lanchonete, encontrou um bilhete. Parou. Pôs a mão direita na cintura. Com o bilhete aberto, na mão esquerda, começou a ler. - Antonieta... - Chamou um senhor, mãos dadas com os dois filhos, uniformizados, uma menina eum menino. Antonieta olhou para eles, na calçada, em frente a lanchonete. - Oi, seu expedito! - Cumprimentou Antonieta, smepre sorridente. - Vou levar as crianças para a escola. Avise dona Angela que eu volto para buscar os salgados. - Vai ter festa hoje, seu expedito? - Futebol, Antonieta. - É hoje? - Vou reuniar a família, em casa. - Vamos ter telão aqui, então! Passe aqui, depois. Traga a família. Vamos comemorar! Ana Claudia arrumava o balcão, limpava e organizava os copos, pratos, talheres, distraída. Ligou o ventilador com umidificador, de parede.Fazia calor, era o ínicio da manhã, verão. - Antonieta, seu pai quer falar com você depois que você terminar de limpar as mesas. - Avisou dona Angela, descendo as escadas que davam para a lanchonete. Chegava do segundo andar, aonde morava com as filhas, o filho, espôsa e netos, os pets. Veio já vestindo o avental, colocando a touca, para ir para a cozinha, preparar o almoço, os salgados... Antonieta abanou a cabeça, séria, concentrada no que lia. - Ana Claudia!... - disse, dramaticamente, se aproximando do balcão, o bilhete na mão. Ana Claudia parou o que fazia para olhar para a irmã.Estava acostumada com o jeito de Antonieta, sempre enfática. Tudo era motivo para espanto, riso ou pranto. - Ah! Ah! Ah!...- começou a rir com vontade. - Ana Claudia!... Escute essa!...Ah! Ah! Ah!... A doida da Clamentina deixou um bilhete de amor para seu Genivaldo... O cara mal enviuvou, ela quer fisgar. Quer que eu leia para você?... - Como isso parou nas suas mãos, Antonieta? - Iandagou dona Angela, voltando da cozinha da lanchonete com uma bandeja cheia de frutas, lavadas e arrumadas. - Estava na mesa, mãe! Não sei como ficou ali... Os dois estiveram aqui, ontem, lembra? - Lembro... - Ela tomou um milk shake de chocolate e comeu um cheerburger. Sozinha. Na mesa 2. Esticou os olhos para todos os solteiros que estavam na lanchonete. Nunca vi alguém demorar tanto para comer um cheesburger e tomar um milk shake!... Agora eu sei por quê... E seu Genivaldo veio com os amigos. Sentou na mesa 4. Pediram três pizzas grandes, chopp e batatas fritas, duas porções bem servidas. Seu Genivaldo encomendou congelados, mãe, para uma semana. Arroz, feijão, bife, farofa, molho à campanha e salada de legumes... Pronto para aquecer... Para a semana toda, sete dias, almoço e janta. Esqueci de avisar, mas anotei. Está na gaveta da cozinha. quer que entregue hoje á noite, quando chegar do trabalho. Ele disse que detesta cozinhar. - É um bom cliente. - Comentou dona Angela. - Ana Claudia! Ana Claudia! - Chamou Antonieta, coneçando a rir de novo. Ana Claudia já tinha começado a lavar alguns copos... - Acho que ele não se interessou... Ou esqueceu o bilhete? Ou não leu? Ela não entregou? Ficou com vergonha?... Mas, como foi para na mesa cinco? - Filha, jogue isso fora!... - Eu, não! Uma carta de amor, mãe! Vou colocar no mural da lanchonete!... - Está doida? O melhor cliente do Espetinho? Você vai fazer isso? E dona Clementina? Acha que vai gostar?... - Indagou dona Angela, séria. Pedou o bilhete das mãos da filha, que tentou resistir, e depois picou em pedaços. Entregou para Ana Claudia. - Queime! Senão, a sua irmã cola tudo!... Ana Claudia correu para a cozinha com os papéis picados nas mãos, antes que Antonieta a alcançasse. Dona Angela ficou na frente de Antonieta, para que lea não fosse para a cozinha. - Pôxa!... Eu queria ler de novo!... - Sei!... - Eu podia ter entregado ao seu Genivaldo, junto com os congelados, mais tarde. - Nem pensar, Antonieta! Imagine o que ele iria pensar?!... - Queimei, mamãe... - Murmurou Ana Claudia, baixinho, sem olhar para Antonieta. - Que coisa, hein, Ana Claudia? Nem perguntou o que eu achava disso!... - disse Antonieta, chateada. Voltou a limpar as mesas e cadeiras. - A próxima vez que eu achar algo interessante, vou pensar duas vezes, antes de mostrar para você, Ana Claudia! Wilson, o assistente do espetinho, voltava de uma entrega, com a bolsa térmica e a bicicleta que deixou na calçada. - Seu Genivaldo disse que vem assistir o jogo de futebol aqui. Vai ter telão? - Vai, Wilson. Avise a todos. - confirmou Antonieta. - Voc~e tem que avisar seu pai, Antonieta... - Lembrou dona Angela. - Mãe! Toa partida importante tem o telão no Espetinho! A casa enche... É bom para os negócios. - Vou fazer mais salgados, mais pizzas, mais espetos... - disse dona Angela. - É melhor Wilson sair com o megafone, avisando, no bairro. - Wilson, coma alguma coisa, descanse, depois eu te ajudo a fazer os preparativos e escrever o texto da propaganda, para berrar no megafone. - Disse Antonieta. - Ana Claudia! Ana Claudia!... Vem ver!... - disse Antonieta, correndo para a calçada. Fez um gesto para Ana Claudia, que foi andando na direção da porta da lanchonete, devagar... - Corre! Acho que é aquele ator... Como é o nome dele?... O da novela das seis, Ana Claudia! Você demorou tanto... Só dá para ver ele indo embora... Quem era, hein? O nome, Ana Claudia?!... Eu não sei o nome... Ele não estava namorando a modelo?... Esse povo é rápido! Já está com outra1... Eu namorava ele... Ele nem esperou para me conhecer... ------------

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