O poema perfeito,
aquele feito de eternidade
portanto, de sonho,
é aquele que nunca foi
e nem será escrito.
No momento em que,
feito carne, abrisse os seus olhos
para o mundo,
não seria mais perfeito.
Seria vida feito grão,
pedaço de espelho
fragmentado,
destino traçado.
destino traçado.
Frio e calor,
sol e lua,
amor e o seu oposto,
alegria e sofrimento.
Seria ainda
parte das estrelas,
mas teria os pés
mas teria os pés
presos à Terra.
A perfeição desconhece
os limites.
Estará sempre além
deste profano enredo.
O poema perfeito,
o inexorável canto, não deita na pedra,
não se banha no rio.
Ele não prova o vinho.
(O poema perfeito Por Adriana Janaína Poeta/ Pseudônimo de Adriana Janaína alve sde Oliveira CPF.: 01233034782/ Trecho)
Rua Goitacases, 162, São Francisco, Niterói, RJ. Brasil. Cep.: 24.360-350. Tel.: (21) 3492-9067 Sem Whats App.
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