A noite Por Adriana Janaína Poeta (Pseudônimo de Adriana Janaína Alves de Oliveira/ CPF.:01233034782) https://www.facebook.com/adrianajanainapoeta @clubedeleiturap

O mais breve que eu posso ter
na noite escura,
são as longas horas
de busca e espera.
O dia que desponta,
quando a lua parte.
A sede que não cessa,
enquanto a vida segue.

A noite e seus encantos,
suaves e incertos.
Essa nuvem de estrelas,
que brilham,
até quando não existem mais.
O rumor das auroras
adormece em ti.

Raios gama e ventos longínquos,
traduzidos em versos,
são noturnos e incertos,
são mistério e inquietação.
Todos os versos
são fragmentos de estrelas,
que unem o dia à noite
na eternidade silenciosa.

Na imensidão azul
nossos olhares se perdem.
Seguem em busca de algo
que a alma deseja,
e a mente desconhece.
Almas perdidas nas nuvens,
que alcançam as estrelas,
e brevemente são livres.
Trazem consigo uma bússola,
que não é deste mundo,
mas indica o caminho.

Através da noite
esse infinito descortina
todas as verdades nuas.
Os enredos reais,
as escolhas sensatas,
o sussurro do tempo.
Brilham então os raios do sol
que convida ao novo dia.
Somos testemunhas inconscientes
de fatos que nos espreitam,
feito águias vorazes.

(A noite Por Adriana Janaína Poeta/ Pseudônimo de Adriana Janaína Alves de Oliveira/ CPF.:01233034782)

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