alma feita de luz,
perfumada de lírios
e orvalho,
com asas
e do tecido dos sonhos,
segue os poetas
para todos os lugares.
Rompe o silêncio,
nas noites tranquilas,
entoando canções
nas tardes turbulentas.
A poesia,
este poderoso escudo,
seja contra a maldade
ou a mentira,
desfila sorrindo,
firme e forte,
a verdade.
Foi nas profundezas do mundo,
no infinito e nos astros,
dançando sobre os átomos
e escapando das malhas do tempo
que nasceu feito encanto.
A poesia não cansa,
não cessa,
não morre,
não para.
Sendo esta semente
e flor perene,
baila suave
e sussurra aos poetas:
- Vem comigo,
segura a minha mão.
Nada de portas cerradas
ou muros intransponíveis,
nas asas do vento,
seguimos o nosso caminho.
Da eternidade e acima do tempo,
fluímos.
Não percamos mais tempo.
Dancemos.
(A poesia por Adriana Janaína Poeta/ CPF.: 01233034782)
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